segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ 2010

Elektro e AES Sul recebem reconhecimento máximo no PNQ 2010

A utilização de um programa de excelência em gestão e a busca permanente pela melhoria contínua renderam à Elektro e AES Sul a conquista do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) 2010, o maior reconhecimento à excelência da gestão das organizações sediadas no Brasil, concedido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Além das premiadas, o PNQ reconheceu também três empresas finalistas, que alcançaram bons resultados e podem ser consideradas referenciais em muitas práticas de gestão: a Cemig Distribuição, a Rio Grande Energia e a Companhia Energética do Ceará (Coelce). Quatro organizações receberam ainda o Destaque por Critério: a Andrade Gutierrez, como Destaque no critério Estratégias e Planos; a Sabesp – Unidade de Negócio Sul, como Destaque no critério Clientes; as Centrais Elétricas do Norte do Brasil – Superintendência de Produção Hidráulica – CPH (CPH Eletrobras Eletronorte), como Destaque nos critérios Sociedade e Pessoas; e a Ampla Energia e Serviços, como Destaque no critério Sociedade. A cerimônia de entrega da premiação ocorre no dia 8 de dezembro, na Sala São Paulo.

O PNQ chega a mais uma edição reconhecendo empresas que alcançaram elevado nível de maturidade da gestão, graças à implantação de um programa de excelência em gestão: um processo contínuo e permanente de melhoria, que gera resultados concretos para as organizações”, destaca o diretor executivo da FNQ, Ricardo Corrêa.

Segundo o presidente do Conselho Curador da FNQ, Mauro Figueiredo, “as empresas premiadas apresentam desempenho destacado em todo o conjunto dos Critérios de Excelência da gestão. A conquista é fruto de árduo trabalho, ao longo de anos, de todo o conjunto colaboradores das empresas reconhecidas. Os resultados deste trabalho são amplos e beneficiam sobremaneira as organizações, o setor no qual estão inseridas e toda a sociedade.”

O PNQ 2010 recebeu 45 inscrições, das quais 40 foram elegíveis. Dessas, 30 candidatas eram de grande porte; 3 médias; 2 pequenas e 5 sem fins lucrativos. Ao todo, foram 11 do setor industrial e 29 de serviços. Divididas por região, 19 estão situadas no Sudeste; 13 no Sul; 3 no Nordeste; 3 no Centro-Oeste e 2 no Norte. Juntas, as organizações candidatas geram mais de 96 mil empregos.

Do total de participantes, 23 passaram para a etapa de visitação e foram avaliadas pelos examinadores. Nesta edição, a FNQ capacitou cerca de mil voluntários para atuar na Banca Examinadora. Os profissionais capacitados atuaram na seleção das organizações que atendem de forma harmônica e balanceada a todos os Fundamentos da Excelência avaliados por oito critérios (Liderança, Estratégias e Planos, Pessoas, Processos, Clientes, Sociedade, Resultados, Informações e Conhecimento), bem como apresentam excepcionais resultados no desempenho da sua gestão.

Confira os depoimentos das empresas reconhecidas:

Premiadas

O reconhecimento como premiada no PNQ consolida nosso grupo e mostra que alcançamos elevado nível de maturidade na gestão. Tudo isso graças ao engajamento de cada colaborador e à importância dada à gestão. Acredito que estamos no caminho certo do Modelo de Excelência da Gestão e no processo de melhoria contínua, que foi o que levou a empresa a obter os resultados que tem hoje”, Antonio Carlos de Oliveira, diretor-geral da AES Sul.

Há seis anos temos trabalhado na melhoria da gestão, envolvendo e conscientizando toda a equipe da relevância de abraçar a causa. Com o reconhecimento do PNQ, quem ganha somos nós, da empresa; o setor elétrico, que se desenvolve a cada ano; e a sociedade, que agradece a qualidade do serviço oferecido”, Carlos Márcio Ferreira, presidente da Elektro.

Finalistas

Participamos há 4 anos do PNQ e chegou a hora do reconhecimento. Nada melhor do que isso para mostrar nossa evolução na excelência da gestão”, Eugênio Paccelli, da Cemig Distribuição.

Estamos orgulhosos de ter crescido, aperfeiçoado a gestão e ser finalista do PNQ. Nosso desafio agora é melhor cada dia mais para chegar ao topo e ser, enfim, premiada”, Abel Alves Rochinha, presidente da Coelce.

Pela segunda vez consecutiva somos finalistas do PNQ. Assim como a RGE, todo o Grupo CPFL adota os critérios de excelência em gestão da FNQ. Nos orgulhamos muito da RGE, que mais uma vez foi reconhecida no prêmio, mostrando nosso trabalho e empenho em prol da excelência da gestão”, Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL / RGE.

Destaques por Critério

É a primeira vez que participamos do PNQ e vimos que ainda há um longo caminho pela frente na busca pela melhoria da gestão. Nosso desafio é ainda maior com atuação com diferentes tipos de clientes em toda a América Latina. Mas vamos unir esforços e trabalhar em busca da excelência em gestão”, Érico da Gama, diretor de Qualidade da Andrade Gutierrez.

Estamos muito felizes com o reconhecimento e aprendendo, com a ajuda da FNQ, a melhorar cada dia mais nosso trabalho em prol da melhoria da gestão”, André Moragas, diretor de Relações Institucionais da Ampla.

Este é o segundo ano em que somos reconhecidos no PNQ e acredito sermos um exemplo para a sociedade de como se pode administrar bem uma empresa pública tanto quanto uma organização privada”, Antonio Bechara Pardawill, superintendente da CPH Eletrobras Eletronorte.

É uma satisfação imensa ser destaque no critério Clientes, considerando a necessidade de atender bem nosso 4 milhões de consumidores. O reconhecimento no PNQ é uma grande oportunidade para crescer e melhorar ainda mais nossa gestão, Meunim Rodrigues de Oliveira Jr., da Sabesp Unidade de Negócio Sul.

fonte: www.fnq.org.br

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O DNA dos Profissionais Vencedores

Artigo publicado em 5/11/2010 por César Souza


“Doutor, o meu negócio depende de uma coisa só – do freguês, dos meus dois auxiliares e do fluxo de caixa. O resto é o resto!”, respondeu o dono de uma padaria em Poconé, Mato Grosso, ao ser perguntado sobre a causa do seu sucesso. O “padeiro de Poconé” nunca entrou numa escola, nunca aprendeu a departamentalizar o seu negócio. Mas tem uma rara
competência: pensa de forma integrada sobre a essência do seu negócio!

O aprendizado de competências faz movimentos comparáveis aos do coração, de sístoles e diástoles. Em alguns momentos é necessário fazer uma contração (sístole), ou seja, integrar as competências que já temos, às vezes de forma dispersa. Em outros momentos, é preciso expandir (diástole) as suas fronteiras e aprender novas competências.

Primeiro, vamos pensar no movimento da contração, a sístole. A lição do padeiro de Poconé é bastante útil para salientar que existem três competências fundamentais que precisam ser integradas se desejamos ter sucesso em nossas carreiras e em nossos empreendimentos: (1) a gestão de pessoas; (2) a gestão de clientes; e (3) gestão de resultados.

Visualize, leitor, um triângulo: no vértice de cima, o cliente. Nos dois vértices de baixo, um representa as pessoas, o outro os resultados. No centro do triângulo, comprometimento.
Na minha experiência desde meus tempos de executivo, comprometimento é conseqüência da boa gestão de clientes, da boa gestão de pessoas e do foco nos resultados.
Não dá para falar em gestão de pessoas, sem falarmos na gestão de clientes. E vice-versa. Recursos humanos e marketing precisam aprender a andar de mãos dadas e não de costas um para o outro como tem sido a tônica. Quando maximizamos a sinergia de ambos, os resultados aparecem.

Acontece que dividiram o indivisível em três departamentos: o de marketing, o de RH e o de planejamento estratégico. E, infelizmente, vemos especialistas, experts, que só entendem de uma dessas três áreas que, no fundo, não são três. É uma só! E tem prevalecido o lema do “cada macaco no seu galho”. Isso pode até ter funcionado na Era Industrial, mas na Era dos Serviços os vencedores serão aqueles que conseguirem integrar 3 letras – P, C, e R: P de pessoas, C de clientes e R de resultados. Esse é o DNA dos profissionais vencedores.
Sempre nos queixamos dos feudos, dos departamentos, das “ilhas de competência”, que não conseguem se transformar no “arquipélago de excelência” com que sonhamos. Lutamos para integrar nossas equipes.

Mas desconfio que precisamos integrá-las antes na nossa mente. Na forma de pensar. Precisamos unir mentalmente o que nunca deveria ter sido separado. Enquanto pensarmos em departamentos especializados vai ser difícil integrar equipes. Quando mudarmos nossa forma de pensar será mais fácil mudar.

Já falei da sístole, da necessidade de integrar três competências essenciais ao sucesso. Agora vamos falar da necessidade de expandir as fronteiras do conhecimento em cada uma das três competências abaixo:

Precisamos entender que o sonho é a primeira etapa do Planejamento Estratégico. Precisamos valorizar o intangível, o emocional, o desejo, o ilógico que muitas vezes é o que determina o rumo das empresas.

Estratégia não é apenas macro-econometrica, racional, lógica. Grandes empresas que existem hoje como Natura, Embraer, Alpargatas foram fruto de líderes que sonharam de olhos abertos, acordados. Não nasceram grandes. Começaram pequenas, sonharam grande e cresceram rápido.

Precisamos aprender que cliente não é responsabilidade apenas das áreas de marketing, vendas e comercial. É responsabilidade de todos, do porteiro ao presidente. Isso implica na nossa responsabilidade de preparar todos para interagir com os clientes. Infelizmente, muitas empresas perdem clientes porque as áreas de contabilidade, logística, jurídico, produção, etc. não foram preparadas para isso. Por isso criei em 1998 o termo clientividade. Criei uma palavra que não existe porque queria ir além do marketing. Muito além. Clientividade trata de atitudes e posturas. Vai muito além dos 4 Ps do Philip Kotler que fala de produto, preço, promoção e place, mas esqueceu do mais importante, do cliente, que deveria estar no centro do modelo. A clientividade fala do intangível, invisível, daquilo que o freguês não pega, nem vê, mas sente: atitudes!

A terceira diz respeito à necessidade de expandirmos a fronteira do conhecimento sobre liderança. Infelizmente, estamos formando líderes para uma realidade que já não existe mais. Se desejamos construir famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias, precisamos mudar a forma de pensar a liderança, que não é sinônimo de carisma, nem de cargo ou posição social. Liderança não é coisa de uns poucos privilegiados, visionários. Liderança não é coisa de salvadores de empresas nem de salvadores da pátria.
Precisamos de líderes que não se contentam em formar seguidores, formam outros líderes. Não ficam felizes em fazer apenas o combinado, surpreendem pelos resultados. Não se conformam em oferecer empregos, oferecem causas. E não inspiram apenas pelo carisma, mas pelos valores.

E agora, leitor? Pense nas sístoles e diástoles de seu coração e liste quais as competências que você precisa integrar e as que você deve expandir para ampliar suas fronteiras como profissional.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dia Mundial da Qualidade

O Dia Mundial da Qualidade foi criado pela Organização das Nações Unidas em 1990 para aumentar a consciência mundial da importante contribuição que a qualidade faz no sentido de uma nação eo crescimento da organização e da prosperidade.



O objetivo


O propósito do Dia Mundial da Qualidade é promover a conscientização da qualidade de todo o mundo e encorajar indivíduos e organizações de crescimento e prosperidade.
Numa economia global onde o sucesso depende da qualidade, inovação e sustentabilidade, World Quality Day é a sua chance de reforçar essas como bases de sua organização e foco na importância da qualidade.


Por que qualidade?



O termo qualidade está em toda parte, em todos os aspectos da vida. Para as organizações, no entanto, a implantação de abordagens de qualidade é um requisito prévio para a criação de um negócio sustentável.


Abordagens da qualidade pode beneficiar a sua organização de várias maneiras:



  • melhorar a satisfação do cliente

  • reduzir custos e melhorar a rentabilidade

  • melhoria e apoio à inovação

  • ajudar a identificar e gerenciar riscos

  • garantir cuidados e responsabilidade corporativa

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Certificações ISO 9001 superam a marca de um milhão

E as normas para segurança alimentar e segurança da informação estão crescendo rapidamente!

Os principais destaques da Pesquisa de Certificações ISO – 2009 (ISO Survey 2009) é que a ISO 9001, referência mundial para a gestão da qualidade, superou um milhão de certificações, e que as certificações ISO 22000:2005 para sistemas de gestão de segurança alimentar, e com a norma ISO / IEC 27001:2005 para sistemas de informação de gestão de segurança dispararam.

A ISO comenta na introdução da pesquisa que o aumento de 8% em certificações ISO 9001, em comparação com o aumento de 3% em 2008, “confirma a importância da ISO 9001 nas cadeias de fornecimento globais, sendo ela o modelo pioneiro no qual as normas de sistemas de gestão posteriores foram construídas e floresceram.”
Cadeias de fornecimento seguro de alimentos são uma prioridade global. Certificações ISO 22000:2005 atingiram pelo menos 13.881 certificados em 127 países e economias – um aumento de 69%.

As organizações dão importância crescente a segurança da informação, o que foi demonstrado pelo aumento de 40% na ISO IEC 27001, que chegou a 12.934 certificações em 117 países.

A certificação ISO 9001 (acumulando as versões de 2000 e 2008), que apresenta os requisitos para os sistemas de gestão da qualidade, está agora firmemente estabelecida como a norma globalmente implementada para prestação de garantias sobre a capacidade em satisfazer os requisitos de qualidade e aumentar a satisfação do cliente nas relações fornecedor-cliente.

Até o final de dezembro de 2009, pelo menos 1.064.785 certificados ISO 9001 (2000 e 2008) foram emitidos em 178 países e economias. O total de 2009 representa um aumento de 81.953 (+ 8%) em relação a 2008, quando o total foi de 982.832 em 176 países e economias.

Mais notícias no site da ISO.
www.iso.org.

(Jornal Banas Qualidade)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ISO 26000 - Responsabilidade Social

Hoje, 1º de novembro é o Lançamento Mundial da norma ISO 26000 - Responsabilidade Social

Clique no link abaixo para mais informações:

http://www.iso26000qsp.org

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Autoridade e Responsabilidade

Quanto pesa a responsabilidade de um cargo?
Observa-se que muitos perseguem nomeações para cargos e disputam, com ardor, lugares que lhes conferirão autoridade sobre outros.
Contudo, quando assumem postos de comando se esquecem dos objetivos reais para os quais foram ali colocados, passando a agir em seu próprio favor.
Tal posição nos recorda a história de um homem que foi nomeado mandarim, uma espécie de conselheiro na China.
Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar confeccionar roupas novas. Seria um grande homem, agora. Importante.
Um amigo lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial que sabia dar a cada cliente o corte perfeito.
Depois de cuidadosamente anotar todas as medidas do novo mandarim, o alfaiate lhe perguntou há quanto tempo ele era mandarim. A informação era importante para que ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa.
Ora, perguntou o cliente, o que isso tem a ver com a medida do meu manto?
Paciente, o alfaiate explicou:
A informação é preciosa. É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que anda com o nariz erguido, a cabeça levantada. Nesse caso, preciso fazer a parte da frente maior que a de trás.
Depois de alguns anos, está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos de sua experiência. Torna-se sensato e olha para diante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito em seguida. Para esse costuro um manto de modo que fiquem igualadas as partes da frente e a de trás.
Mais tarde, sob o peso dos anos, o corpo está curvado pela idade e pelos trabalhos exaustivos, sem se falar na humildade que adquiriu pela vida de esforços. É o momento de eu fazer o manto com a parte de trás mais longa. Portanto, preciso saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente perfeitamente.
O homem saiu da loja pensando muito mais nos motivos que levaram seu amigo a lhe indicar aquele sábio alfaiate, e menos no manto que viera encomendar.
Cargos e funções são sempre responsabilidades que nos são oferecidas pela Divindade para nosso progresso. Não há motivo para vaidade, acreditando-se superior ou melhor que os outros.
Quando Pilatos assegurou a Jesus que tinha o poder de vida e morte, e que em suas mãos estava o destino de Suas horas seguintes, o Mestre alertou-o dizendo: Procurador, a autoridade de que desfrutas não é tua; foi-te concedida e poderá ser-te retirada.
De fato isso veio a acontecer.
Apenas poucos anos após a morte de Jesus, o poder de Roma retirou do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos, toda a autoridade. Ele perdeu o cargo, o prestígio, e tudo que acreditava fosse eterno em suas mãos.
Toda autoridade deve se centralizar no amor e na vida exemplar, a fim de se fazer real.
A autoridade de que nos vejamos investidos deve ser exercida sem jamais ferir a justiça.
No desempenho dos nossos deveres, recordemos que só uma autoridade é soberana: aquela que procede de Deus, por ser a única legítima.

domingo, 17 de outubro de 2010

Aprenda a fazer Networking

Networking é uma rede de relacionamento profissional. Um instrumento formal e informal para criar laços entre pessoas com interesses similares e gerar oportunidade de negócio. Segundo consultores de carreira é a maneira mais eficaz de despertar holofotes. Em diversas ocasiões salva profissionais que estão na berlinda, devido às intempéries do mercado de trabalho.

O networking mal construído, entretanto, provoca o efeito contrário. Vira “netburning”. Ou seja, queima a imagem profissional. Para você fazer certo o Empregos.com.br conversou com Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios, e com a especialista em treinamentos comportamentais Reginah Araújo, autora de “A arte de pagar micos e King Kongs - como viver sem culpa”. Eles dão as dicas.

1. Não confunda networking com amizade
Networking não é apenas uma conversa entre amigos de áreas similares. Isso não quer dizer que amigos não possam fazer negócios junto. O objetivo do networking, contudo, é proporcionar benefícios profissionais e, consequentemente, pessoais.

2. Faça networking em locais diversos
Congressos, palestras, reuniões com clientes não são os únicos lugares para fazer networking. O relacionamento profissional pode ser edificado em uma mesa de bar, parques ou clubes. Esses encontros também trazem resultados.

3. Esteja prevenido
Se o networking pode ser realizado em múltiplos locais, o profissional deve ficar atento às oportunidades. Portanto, esteja preparado para construir relações com pessoas de interesse comum. Quando for ao cinema, teatro, restaurante não deixe de levar o seu cartão de visita.

4. Mantenha sua rede viva
Acionar sua rede apenas quando está em apuros não é networking, é “netburning”. Se você age desse modo corre o risco de ficar sem emprego e ninguém ficar sabendo. Por isso, mantenha a brasa acesa. Convide os contatos profissionais para um happy hour, cinema, teatro etc.

5. Diversifique seus relacionamentos
Ir sempre aos mesmos eventos todo o ano vira mesmice. É importante frequentar novos lugares que o forcem a conhecer pessoas. Senão sempre encontrará as mesmas caras. Poderá perder oportunidades de negócio por falta de novos contatos.

6. Na internet, escolha a rede certa
Siga pessoas que conhece em redes de cunho profissional - Linkedin, por exemplo - ou voltadas ao público de sua área. Você pode adicionar pessoas por indicação. Nesse caso, sinalize o contato. Cuidado com o que é postado em seu perfil. Evite defender causas contrárias à opinião pública. Isso, certamente, vai queimar o seu filme.

sábado, 2 de outubro de 2010

O Tempo

Você já parou para pensar que existe um carrasco chamado tempo? Ele é algoz, desumano, cruel e definitivo.

Estive refletindo a respeito de como usamos o tempo, e no número de vezes que repetimos a frase “não tenho tempo”. Mas a pergunta chave não é “quando terei mais tempo” e sim “quanto tempo mais terei”.

Deixamos projetos pessoais de lado: “Casar, só daqui a uns três anos”, “Não queremos filhos agora”, “Não vou fazer faculdade neste ano”. É claro que a vida precisa de planejamento, mas será que dará tempo de concluir esses projetos?

Negligenciamos o tempo com relação à saúde. Deixamos para ir ao médico apenas quando a manutenção é corretiva, para a preventiva damos pouca importância. Marcamos o check-up para as férias, a dieta para depois do feriado, a caminhada para segunda. Mas será que nossas engrenagens vão esperar?

E a dificuldade que temos em nos reconciliar? Seja com um familiar, amigo ou colega de trabalho que por ventura tenha nos magoado. Às vezes carregamos uma mágoa por tantos anos que no final, nem sabemos mais como a briga começou. Será que teremos tempo pra dizer tudo o que precisa ser dito?

Quantas viagens ficaram para o próximo ano? Aquelas férias maravilhosas, a visita aos parentes de longe que sempre prometemos, mas nunca vamos. A viagem dos sonhos, conhecer a neve, um cruzeiro.

E as roupas e perfumes que compramos para uma ocasião especial? Algumas dessas coisas guardamos por tanto tempo que quando percebemos, nem nos servem mais, saíram de moda ou não fazem mais nosso estilo. E os presentes que ganhamos e nunca abrimos?

Vejo também pessoas que protelam compromissos, sejam reuniões, pagamentos de dívidas, reclamações de consumidor, trocas, devoluções, arquivos. Postergam tanto que a ação perde até o sentido. As datas expiram, o prazo acaba e o conformismo vem.

Conheci profissionais de gestão que gostam de viver a emoção da véspera da auditoria: Trabalham até tarde, no sábado, domingo e feriado, ficam sem dormir, emagrecem. Aí vem a auditoria, depois à vida volta ao normal, mesmo sabendo que depois de seis meses, passarão por tudo novamente. Esses sim “sofrem auditorias”.

Com essa minha reflexão, pensei num plano para aproveitar melhor o tempo:

1 – Para ter mais tempo é preciso saber o que é realmente importante. É preciso priorizar.

2 – Dar mais atenção aos projetos pessoais. Ganhar dinheiro é fundamental, mas não é tudo. Socializar, aprender, passar mais tempo com a família, ouvir os mais velhos, curtir as crianças, o tempo também passará para eles.

3 – Cuidar da saúde física e mental, agora. Encontrar tempo para dormir, para comer, para viver. Como é que você pode cuidar dos outros se não consegue fazer isso consigo mesmo?

4 – Exercer o perdão, sem medo. Pensar em cada mágoa como uma grande e pesada pedra, quanto mais rápido se livrar delas, mais leve será a caminhada.

5 – Viajar mais. Nem que seja para um acampamento do outro lado da cidade. Conhecer pessoas, sair do contexto e relaxar.

6 – Usar tudo o que comprar ou ganhar, sem essa de ocasião especial. Todos os dias podem ser ocasiões especiais, é só querer.

7 – Honrar os compromissos. Só prometer aquilo que realmente pode cumprir, seguir à risca a agenda. A sua consciência ficará bem mais tranqüila.

8 – Trabalhar todos os dias do ano como se fosse a véspera da auditoria. Documentos em dia, assinaturas, registros em ordem, tudo identificado, planos de ação monitorados. Assim você passará por auditorias ao invés de “sofrê-las”.

Não podemos mudar o que já vivemos, mas sempre há meios de fazer do presente um acontecimento único, especial. Um dia de cada vez, é preciso achar tempo para todas as coisas que são importantes: Administrar carreira, amigos, família, saúde, lazer... Não sabemos o dia em que o tempo acabará para nós.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Exemplo de Código de Ética

CÓDIGO DE ÉTICA DOS ÍNDIOS NORTE AMERICANOS


1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará, se você ao menos, falar.
Seja qual for sua crença, uma oração sempre ajuda a limpar a mente e abrir espaço para novas idéias e soluções para os problemas do dia-a-dia. Tire um momento só seu, busque o isolamento e ore. Pode ser até dentro do carro, no percurso de casa ao trabalho.


2. Seja Tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.
Aqui se enquadram estagiários arrogantes, chefes que não valorizam ou não dão os devidos créditos à equipe, retrógrados, toda a fauna de seres corporativos inferiores com os quais convivemos. Tolere-os, dado que estão em todas as empresas, mas mantenha seu foco em seus objetivos e continue crescendo... Tolere e se possível mostre a eles o caminho da evolução.


3. Procure conhecer-se, por si mesmo. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você...
Invista em seu aprimoramento profissional e intelectual, seja auto-crítico e conheça suas limitações para superá-las. Ninguém pode fazer isso por você! Você é o principal responsável pelo seu crescimento e no futuro não poderá culpar ninguém por insucessos. E, falando em ética, não parasite ninguém, que isso é péssimo...


4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.
Todos que entrarem em sua sala, seja um visitante de fora da empresa, seja um funcionário de outro setor ou de outro nível hierárquico, merecem receber atenção e respeito. Mesmo que seja um dos citados no item 2...


5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não lhe foi dado, não é seu.
Esse preceito não inclui só o óbvio: não roube seus colegas de trabalho nem a empresa... Isso inclui idéias, projetos e produção intelectual alheia. O que não significa que não possa usar adequadamente, se autorizado, dando os devidos créditos sempre. E inclui também não "puxar o tapete" de ninguém...


6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.
Ou seja, tenha consciência ambiental e preserve a natureza. Nada de jogar copinhos descartáveis pela janela ou bitucas de cigarro no arbusto da entrada. Isto vale mesmo que a natureza ao seu redor se limite ao jarrinho com flores na mesa da secretária.


7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.
Já viu como é desagradável, no meio de uma apresentação, o celular de alguém tocar ou alguém interromper para fazer gracinhas? Pois é. Se isso é ruim para você, para os outros também... E as brincadeirinhas de imitar o nerd do escritório ou criticar a roupa da funcionária carola agora tem nome: assédio moral.


8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você.
Provavelmente suas opiniões sobre o corte de cabelo do boy ou a camisa de fulano são completamente dispensáveis. E só contribuem para criar uma imagem mesquinha e venenosa sabe de quem? - VOCÊ! - Depois não diga que não avisei...


9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.
De novo o preceito da tolerância (item 2)... Assim como você ninguém nasceu sabendo e, caso cometa um erro, deverá ser orientado com educação e respeito. E muitas vezes treinamento. - Depois, esqueça aquele erro e dê uma segunda chance para a pessoa fazer o certo e mostrar que aprendeu.
Nota: Isto não significa tolerar erros constantes e reincidentes... Nem a seleção natural perdoa isso!


10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.
Muita coisa deixa a gente chateado no dia-a-dia corporativo. A promoção que não sai, a pressão do chefe, as falhas que não deveríamos ter tido... Mas ficar remoendo isso não leva a nada! Bola prá frente, o que importa é ser resiliente!!!


11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa fàmília terrena!
Vale o mesmo comentário do item 6...


12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que cresçam.
Quem são as crianças no mundo corporativo? - Os novos funcionários! - Não há melhor treinamento ou integração que o exemplo dado... E quando esses funcionários amadurecem dentro da estrutura da organização, permita que mostrem e exerçam seus talentos, tendo a possibilidade de crescerem profissionalmente.


13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.
Já vi muitos superiores tratarem os subordinados com ignorância e humilhação. É uma das atitudes mais infames no mundo corporativo e quando essas pessoas que agem assim caem, são poucos os que não lhes viram as costas. Se espera que um dia, quando realmente precisar, os outros sejam solidários a você, seja nobre hoje.


14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.
Um falso amigo é pior que um inimigo declarado, tanto na vida pessoal quanto na vida corporativa. Se você não gosta de alguém, prefira manter a maior distância possível, não dê liberdade para brincadeiras mas seja educado sempre, fale o essencial e evite expor sua opinião sobre assuntos delicados. Assim, mesmo que não diga claramente que não gosta da pessoa, suas atitudes mostrarão isso sem criar ou permitir atritos.


15. Mantenha-se equilibrado. Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental, seu corpo Emocional, e seu corpo Físico; todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu corpo Físico para fortalecer o seu corpo Mental. Enriqueça o seu corpo Espiritual para curar o seu corpo Emocional.
Mens sana, corpore sano. - Sábio ditado... Medite ou descanse um pouco quando puder (na hora do almoço, por exemplo), leia sempre, faça ginástica laboral. Isso ajuda a eliminar o estresse e te dá mais energia para as batalhas que a rotina trás, que não são poucas!...


16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.
Esses dias eu recebi uma mensagem com as seguintes palavras: Pense rápido e fale devagar. Estar consciente de suas atitudes e principalmente pensar bem nelas antes de agir nos pouca de muitos dissabores. Evite agir por impulso, para não lamentar depois... Seu sucesso profissional pode depender disso, sabia?


17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.
É curioso como uma coisa tão insignificante quanto pegarem uma caneta, um grampeador ou um documento em sua mesa, sem autorização, pode incomodar. E correspondências? - Conheço um lugar onde abrem os envelopes antes de entregarem ao destinatário. Acho absurdo! - Mexer nas gavetas da mesa de alguém então, é o cúmulo!


18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.
Conhecer seu verdadeiro potencial é o primeiro passo para a melhoria individual. É saber onde está e quanto falta para chegar a um objetivo. Isto fará você crescer profissionalmente e serve de ótimo exemplo a outros. Desta forma, mesmo que não perceba, estará ajudando-os a crescer também, mostrando como se faz!


19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros.
Sábio conselho que hoje conhecemos como respeito a diversidade. E não só a religiosa, mas a diversidade cultural, sexual, racial... Em todas as esferas da vida convivemos com diferenças que não somos obrigados a aceitar, mas sim a respeitar sempre. Se para mim o colega da mesa ou da sala ao lado me parece estranho por seus hábitos e gostos, preciso saber que os meus também podem ser esquisitos para ele.


20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.
Não se trata de sair distribuindo dinheiro. No mundo corporativo, dividir conhecimento e habilidades, ajudar com seu talento a quem não tem tanta facilidade em executar algo, é compartilhar sua sorte, seus dons. Tem gente que redige um comunicado melhor, outro domina planilhas, outro é mais organizado. Cada um sempre tem algo a oferecer e ensinar.


CONSELHO INDIGENA INTER-TRIBAL NORTE AMERICANO
Deste conselho participam as tribos: Cherokee Blackfoot, Cherokee, Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora, Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern Cheyenne (Montana).

terça-feira, 31 de agosto de 2010

ERROS QUE O PROFISSIONAL DEVE EVITAR EM RELAÇÃO À SUA CARREIRA!

Se você tem consciência de que a sua carreira é um grande patrimônio, deve prestar atenção se não está cometendo um desses erros. Eles podem ser a diferença entre o sucesso e o insucesso de sua carreira ou de seu empreendimento.

1º Negligenciar a gestão da própria carreira.

É comum achar que gerenciar a carreira é algo que pode ser deixado para depois, mas isso é um grande equívoco. O ambiente está em constante mutação e a carreira deve acompanhar essa mudança. Por exemplo: se o que sabíamos há alguns anos atrás nos deixavam competitivos, talvez hoje seja insuficiente até mesmo para nos manter em um emprego, ou para conduzirmos um negócio. Os padrões, as normas e a forma de nos relacionar também estão constantemente se adaptando. É preciso estar sempre atento em relação à carreira, projetar e analisar cenários em busca de oportunidades que podem ser aproveitadas e de ameaças que devam ser minimizadas ou neutralizadas. Gerencie sempre a sua carreira com base em um plano.

2º Achar que a cabe a empresa a gestão da carreira de seus colaboradores.

É importante esclarecer logo de início, que não estou considerando que as empresas não devam ter um plano de carreira. Devem sim! É importante conhecer seus colaboradores, identificar seus pontos fortes e fracos, e saber se estão preparados para assumir novos desafios, ou se precisam desenvolver-se e em que aspectos. No entanto, o profissional precisa ter claro que cada um age de acordo com seus objetivos e prioridades: À empresa importa saber se o capital humano está preparado para atender às suas necessidades atuais e futuras, enquanto que ao profissional importa saber se está no rumo certo para uma carreira bem sucedida (que o satisfaça), ou o que falta para que isso ocorra.

3º Considerar que o dinheiro gasto com a própria carreira é despesa e não investimento.

Tudo que adquirimos para nos proporcionar melhorias futuras é investimento. Essas melhorias podem ser tangíveis como um salário mais elevado, uma renda futura, ou intangíveis, como: maior qualidade de vida, mais conforto, mais satisfação e segurança. É importante ressaltar que, os investimentos, principalmente, os de médio e longo prazo devem ser planejados, e estarem atrelados a um resultado futuro, e não simplesmente atender a um modismo. Lembre-se, além do dinheiro, você investe seu tempo e seu esforço.

4º Deixar a vida te levar.

É comum ver pessoas que só estão preocupadas apenas com o momento presente. Não tem planos, metas, prioridades, e acabam deixando suas vidas nas mãos de outros, só se dando conta do erro cometido quando são "descartadas". Muitos fazem isso por que é mais cômodo e se algo der errado, a culpa é sempre do "outro", no entanto, quando as coisas acontecem (uma demissão, falência, ou qualquer outro insucesso), do que adianta ficar se justificando, atribuindo a culpa aos outros, se a conseqüência vai recair em cima da própria pessoa. Cada um (adulto, é claro!), deve assumir a responsabilidade sobre a sua vida, pois é dele o maior interesse em torná-la bem sucedida.

5º Achar que já se conhece o suficiente.

O autoconhecimento é um processo contínuo e que não tem fim. Muitos acham que têm desempenho elevado, se relacionam bem com todos, mas não entendem o porque de nunca serem promovidos, das pessoas os deixam de lado, ou de estarem sempre envolvidos em conflitos. Se conhecer, é determinante para uma carreira bem sucedida!

Esses não são os únicos erros que podem prejudicar uma carreira, mas certamente fazem parte da lista dos mais importantes. É ingenuidade achar que as pessoas não cometem equívocos, mas se forem capaz de evitá-los, certamente terão mais êxito no âmbito profissional.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Criação da Academia Brasileira da Qualidade (ABQ)


Está em processo de formação a Academia Brasileira da Qualidade (ABQ). A ABQ é uma organização não-governamental e sem fins lucrativos, constituída inicialmente na forma de uma rede social virtual, tendo como membros participantes pessoas experientes e de reconhecida competência profissional adquirida ao longo dos anos - nas universidades, nas empresas e em outras organizações privadas ou públicas - em atividades relacionadas à engenharia da qualidade, à gestão da qualidade e à excelência na gestão.
A administração da ABQ é realizada por um Colegiado eleito entre os membros da Academia, denominados Acadêmicos, de acordo com seu Regimento Interno.
A condição de membro da Academia é obtida somente por meio de indicação de um ou mais dos Acadêmicos, com aprovação dos outros Acadêmicos, de acordo com seu Regimento Interno.
A ABQ tem por missão contribuir para o desenvolvimento do conhecimento teórico e prático da engenharia da qualidade, da gestão da qualidade e da excelência na gestão, acompanhando a sua aplicação para trazer benefícios para todas as pessoas e organizações no Brasil. A Academia utiliza, para tanto, a liderança e a capacidade profissional de seus Acadêmicos, de modo individual ou coletivo. No desenvolvimento de suas atividades, a Academia procura essencialmente contribuir para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, atuando também em colaboração com empresas, governos e outras organizações.
São Paulo, 20 de agosto de 2010.
Ariosto Farias Junior
Basilio V. Dagnino
Ettore Bresciani Filho
Evandro G. Lorentz
Fabio E. P. Braga
Francisco Paulo Uras
Iris Bento da Silva
João Mário Csillag
Marcio Migues
Vivaldo A. Russo

Ariosto Farias Junior
Instrutor, Examinador e Examinador Sênior do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), desde 1992 até 2009. Consultor em Gestão da Qualidade e Segurança da Informação. Membro do ABNT/CB 25. Líder da Delegação do Brasil em Comitês da ISO em diversas oportunidades.

Basilio V. Dagnino
http://lattes.cnpq.br/1048274532599555
ASQ Fellow. CQP & Fellow, CQI (Londres). Co-fundador do 1º curso de pósgraduação em Qualidade (UCP). Primeiro Gerente Técnico da FNQ (1991 a 1997). Juiz, examinador, instrutor e consultor de modelos de excelência do PNQ e outros prêmios.

Ettore Bresciani Filho
http://lattes.cnpq.br/9036318965526496
Engenheiro (ITA), Doutor (Escola Politécnica - USP). Professor Titular Aposentado (UNICAMP). Professor Responsável pelo Curso de Especialização em Engenharia da Qualidade (UNICAMP). Membro do CLE-UNICAMP. Membro da ASQ (desde 1974).

Evandro G. Lorentz
http://br.linkedin.com/in/elorentz
Engenheiro e Matemático (UFJF), Mestre (UFMG). ASQ Fellow, ASQ/CQE e CQA. Fundador e Primeiro Chair da International Member Unit (ASQ/IMU) brasileira. Consultor e Professor de Pós-Graduação em Cursos de
Especialização.

Fabio E. P. Braga
Engenheiro (Escola Politécnica – USP). Ex-vice-presidente de Engenharia e Qualidade da TRW do Brasil. Ex-Professor do Curso de Especialização em Engenharia da Qualidade (UNICAMP). Gerente de Relações Institucionais da SAE BRASIL. Membro da ASQ.

Francisco Paulo Uras
http://br.linkedin.com/pub/francisco-paulo-uras/23/b65/803
Engenheiro (Escola Politécnica - USP). ASQ Fellow, ASQ/CQE, CQA e CMQOE. Palestrante do PEC-FGV-SP. Membro do Comitê Critérios de Excelência e Instrutor dos Cursos da FNQ. Consultor para implantação do Modelo de Excelência da FNQ.

Iris Bento da Silva
http://lattes.cnpq.br/0648336163497567
Engenheiro (EESC-USP). Doutor (UNICAMP). Professor Doutor (UNICAMP), Professor do Curso de Especialização em Engenharia da Qualidade (UNICAMP), Professor da Pós-Graduação em Gestão (UNIMEP). Ex-Diretor Técnico do Sindiforja (ligado ao Sindipeças).

João Mário Csillag
http://lattes.cnpq.br/0051191602390447
Engenheiro (ITA), Mestre e Doutor em Administração de Empresas (EAESPFGV), Professor Titular e Ex-Chefe do Depto. de Produção, Logística e Operações Empresariais da EAESP-FGV. Juiz do PNQ. Autor do livro “Análise do Valor” - Editora Atlas.

Marcio Migues
Engenheiro, Pós-graduado, especialista em qualidade, atuou na Volkswagen e atual Diretor de Qualidade Mercosul na Renault. Presidente do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA). Coordenou por 12 anos cursos de pós-graduação de qualidade e produtividade.

Vivaldo A. Russo
Engenheiro (UNICAMP). Presidente de Hydraulics Business da América do Sul da EATON. Professor do Curso de Especialização em Engenharia da Qualidade (UNICAMP). Membro e ex-Diretor da SAE BRASIL.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Conheça os segredos da mente campeã

O que faz atletas com características físicas e condições de treinamento semelhantes apresentarem desempenhos diferentes?
O que faz com que atletas favoritos não consigam atingir seu auge em Jogos Olímpicos (lembra dos brasileiros em Pequim?) ou competições importantes?
O que faz alguém conseguir suportar um Ironman, um Ultraman ou um Deca-Ironman?
Para responder essas perguntas, o PhD Stephen Long conduziu uma pesquisa de mais de 20 anos com vários atletas e equipes de elite mundial em diversos esportes diferentes, entre eles grandes campeões olímpicos. O resultado dessa pesquisa foi transformado em seu livro espetacular, LEVEL SIX PERFORMANCE.
O Doutor Long descobriu que a alta performance dos atletas exigia o equilíbrio entre três pontos: 1) Inteligência para aproveitar seu potencial; 2) Conhecimento sobre seu corpo e seu esporte; 3) Uma forma peculiar de pensamento sobre sua vida no esporte. Perceba que ele sequer menciona a condição física, pois esse é um PRESSUPOSTO do atleta.
Sua pesquisa mostrou que somente 2% dos atletas (amadores e profissionais) conseguiam atingir o nível máximo de performance, o Nível Seis. Todos esses atletas tinham algo em comum: a forma de pensar e encarar o esporte, tanto na preparação para as competições, quanto durante as competições. Esses pensamentos geram hábitos e habilidades não encontradas em outros atletas na pesquisa.
Essa forma de pensar foi sumarizada em 11 princípios simples, que podem fazer muita diferença em sua performance:
1. Aprendizado sobre ignorância: atletas de ponta não se lamentam com problemas ocorridos durante treinos e competições. Aprenda com a diferença entre o esperado e o ocorrido;
2. Simplicidade sobre complexidade: mantenha as coisas simples, não tente implementar fórmulas mirabolantes de alimentação, treinamento, descanso. Além de aumentar o risco de alguma coisa sair errada, coisas complexas costumam tomar tempo e gerar stress.
3. Proficiência sobre incompetência: atletas de alto desempenho NUNCA estão satisfeito com sua performance, pois sabem que podem melhorar. Além disso, essa é a principal motivação para manter um nível de excelência.
4. Excelência sobre mediocridade: mantenha as coisas simples, mas faça da melhor forma possível. Em alguns esportes os atletas de primeira linha conseguem criar suas próprias técnicas, como na natação, mas só a utilizam quando estão excelentes, independentes da visão tradicional e seguros.
5. Processo sobre resultado: esse princípio se resume em uma frase: gostar mais de treinar do que de competir. Imagine os treinos para o Ironman, ninguém vai te dar uma medalha e não haverá pessoas gritando nos seus treinos longos de 6horas de bicicleta no domingo de manhã. A paixão pelo processo para se atingir a performance é fundamental.As chances de sucesso são mínimas se não há prazer.
6. Progresso sobre deterioração: os grandes atletas sabem quando competir, não são afoitos para participar de tudo, pois sabem que isso pode minar seu desempenho. A mesma idéia se aplica aos treinos, não adianta transformar todos os treinos em pequenas competições contra seus colegas, você estará se deteriorando, especialmente no triathlon.
7. Decisão sobre vacilo: campeões em vários esportes são determinados, eles não acordam ás 05:00 e ficam pensando se devem treinar ou não, eles levantam e treinam. Neste ponto, basta fazer o que tem que ser feito. Já aconteceu de você acordar de manhã e vacilar sobre o treino? Aí você decide treinar no final da tarde, mas acontece alguma coisa…
8. Equilíbrio sobre extremismo: grandes atletas não são radicais, eles conseguem equilibrar outros prazeres com o esporte. A chave aqui é o equilíbrio. Você não precisa comer uma torta de chocolate todos os dias, mas você pode comer alguns pedaços esporadicamente, de acordo com seu programa de treinamento. Long afirma no livro que todos os atletas que seguem uma base extremista acabam se sentido frustrados e pouco recompensados.
9. Eficiência sobre desperdício: sempre questione COMO você está fazendo para obter melhores resultados. Isso é especialmente sensível na natação. Onde a técnica representa muito mais do que seu preparo físico. Atletas de longa distância sabem que eles precisam ser eficientes.
10. Confiança sobre a dúvida: os maiores campeões olímpicos já falharam algum dia, mas não desistiram por causa disso. Não faça um dia ruim se tornar uma vida ruim, esteja sempre confiante.
11. Humildade sobre arrogância: todos conhecem o velocista americano Tyson Gay. Alguns meses antes das Olimpíadas de Pequim, Tyson se auto-proclamava imbatível. Ele sequer chegou á final dos 100m livres.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Lições muito Simples

(Professor Fábio de Biazzi)

Comportamento Organizacional - INSPER-IBMEC São Paulo

Observações e Sugestões extraídas da obra de Richard A. Moran:

"Never confuse a meo with reality and other business lessons too simple not to know"

  • Sempre saiba quem é o seu cliente, não importa qual o seu trabalho;
  • Trate a todos na organização com respeito e dignidade, seja o pessoal da limpeza ou o presidente;
  • Nunca baixe a guarda próximo a superiores;
  • Simplifique, não complique (especialmente processos, procedimentos e políticas);
  • Nunca leve um problema para o seu chefe sem uma solução. Você é pago para pensar, não para se lamentar;
  • Saiba que sapatos usar e mantenha-os em muito bom estado;
  • Não prometa o que você não pode entregar;
  • Nunca perca prazos, nunca;
  • Não chegue atrasado em reuniões. Caso esteja atrasado, não faça um grande escândalo, apenas peça desculpas;
  • Quando esperar por uma reunião ou alguém, não fique sentado;
  • Quando ouvir a palavra reestruturação, prepare seu resumé;
  • Faça alguma coisa boa rapidamente em seu novo emprego;
  • Lembre-se que o propósito do negócio é fazer e vender coisas. Quanto mais próximo você estiver dessas atividades melhor;
  • Participe das festas da empresa;
  • Não fique bêbado nas festas da empresa;
  • Retorne suas chamadas em 24 horas. Nunca deixe qualquer uma sem resposta;
  • Desenvolva uma alta tolerância para a ambiguidade, você será mais feliz;
  • Guarde escova e pasta de dente na sua gaveta e use-as após o almoço;
  • Relacionamentos mudam. Aqueles que foram seus aliados um dia podem se transformar em seus inimigos. Perceba quem é quem.
  • Mantenha sua mesa limpa, você pensará melhor;
  • Não ganhe uma reputação de ser um carreirista ou político. ganhe uma reputação de fazer o que é certo;
  • Longas horas não significam nada: o que contam são os resultados, não os esforços;
  • Aprenda a definição de outsourcing e descubra se você ou sua área não são um possível alvo;
  • Nunca diga em sua vida, "isto não é minha tarefa";
  • Se você está em um trabalho em grupo, tenha certeza que pode confiar no todo mundo antes de dizer o que pensa;
  • Não beba no almoço, a menos que você não pretenda retornar ao trabalho;
  • Se você não sabe uma resposta, apenas admita que não sabe;
  • Uma pessoa que passa todo o seu tempo no seu trabalho não é um trabalhador esforçado, mas apenas um chato;
  • Se você está preocupado com seu emprego, você provavelmente deveria ficar;
  • Se todos estão dizendo para você se preocupar com seu emprego, você provavelmente deveria se preocupar;
  • Reconheça a contribuição dos outros e retorne em dobro;
  • Ser bom é importante, ser confiável é essencial;
  • Sempre consiga um título e salários suficientemente bons quando for para uma nova empresa: promessas são sempre exageradas;
  • Nunca vá a mais de 2 reuniões por dia, ou você nunca irá conseguir fazer nada;
  • Suas recomendações finais nuca devem ser uma surpresa para o cliente, para o grupo de trabalho e principalmente para o seu chefe;
  • Nunca corrija um colega na frente de cliente ou qualquer um;
  • Nunca seja o último a sair de uma empresa que vai ladeira abaixo: seu valor de mercado cai a cada dia a mais que você fica;
  • Coopere com os consultores: as dicas deles podem mudar a sua vida;
  • Não namore ou tenha casos com colegas de trabalho;
  • Não diga às pessoas que as ideias delas são ruins, a menos que você tenha uma melhor;
  • Nunca subestime a capacidade das pessoas de interpretarem de forma estranha aquilo que você escreve, diz ou faz;
  • Você nunca vai se arrepender em passar tempo demais com suas crianças;
  • Credibilidade é tão importante quanto competência e mais importante que afinidade;
  • As pessoas mais bem sucedidas nos negócios são também as mais interessantes;
  • Permaneça em um projeto ou emprego o bastante para aprender e fazer uma contribuição significativa;
  • Avaliação de desempenho é algo que acontece todo dia;
  • Esforce-se para ser conhecido como: quem faz acontecer, quem desenvolve as pessoas, quem toma decisões;
  • Estar no lugar certo na hora certa nunca é um acidente;
  • Nunca peça desculpas por uma ideia que não fincionou, mas sempre admita um erro;
  • Seja leal a sua carreira, seus interesse e a você mesmo (seus valores).

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Como preparar um Gestor da Qualidade

Vamos a nossa receita do dia:

Ingrediente principal:

Um profissional cru, porém maduro o suficiente para absorver bem os temperos e com capacidade para soltar um belo caldo depois do preparo. Convém que tenha formação universitária em administração, mas não é obrigatório. Engenharia ou alguma área de humanas deixarão um sabor diferenciado, dependendo da sua intenção escolha qualquer das versões.

No preparo de um gestor, a ordem dos ingredientes é importante. Alguns facilitarão a absorção dos outros e isso é fundamental para o resultado final. Atenção nessa fase, que deve ser executada com um pouco de paciência.

Utensílios:

Use um ambiente de trabalho rico em desafios como forma (todo mundo tem uma dessas…).

Preparo:

Acrescente um curso de interpretação da ISO 9001, o principal tempero do prato. Generosas porções de ferramentas da Qualidade (5S, PDCA, FMEA, Pareto, etc…) são ótimas para melhorar o sabor, mas podem ser colocadas aos poucos durante o preparo. O próximo ingrediente é a formação de Auditor Interno. Se além de interpretação da ISO 9001 você tiver colocado as da ISO 14001 e/ou SA 8000 pode por agora, ao invés desse ingrediente, uma formação de Auditor Interno em SGI para um prato mais elaborado.

Deixe marinando nesse tempero por um ou dois anos, virando sempre com a realização de auditorias internas. (não disse que era preciso paciência?).

Agora, com os outros temperos já bem absorvidos, é hora do Curso de Auditor Líder. Da mesma forma, pode ser só na ISO 9001 ou em SGI, conforme o caso.

Assim que terminar essa etapa, cozinhe em fogo baixo. Aos poucos as características adquiridas no preparo do prato vão se apresentando de maneira prática e não uniforme. Só não deixe ferver! O tempo de cozimento pode depender de muitos fatores, então você vai observando e saberá quando ele estiver no ponto. A partir daqui, um ou outro ingrediente a mais pode refinar o prato. Use a imaginação…

Um bom gestor não pode ser levado à geladeira nem pode esquentar demais, então mantenha a temperatura com motivação. Se você escolheu bem o ingrediente principal, vai ver que alguns já têm a sua própria.

Como acompanhamento, o ideal é uma equipe gerencial bem conscientizada e colaborativa, além de demais funcionários ao ponto formando uma massa o mais homogênea possível.

Agora é só saborear!

Mas cuidado que depois de bem preparado, vai ter muita gente querendo roubar seu prato!

Fonte: Qualiblog

terça-feira, 20 de julho de 2010

Apaixone-se

Filtro Solar - por Pedro Bial

Um texto cheio de excelentes conselhos e uma bela música!

Vale a pena!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ser líder é transformar pessoas

Uma característica própria de qualquer líder é a competência e a habilidade para administrar recursos, processos e pessoas, por meio de funções com mais autonomia e poder para decisões. O exercício do poder passa a caracterizar-se pela capacidade de ser, agir e pensar no lugar do outro. É a busca da empatia, em que o ser humano passa a ser entendido e aceito em sua totalidade.
O talento e a qualificação tornam-se os principais meios para o desenvolvimento de uma carreira profissional promissora. Para ser capaz de competir nas diferentes situações de mercado, exige-se dos líderes dedicação exclusiva à qualidade, à produtividade e à contínua flexibilidade para o atendimento das necessidades dos clientes, internos e externos.
Numa pesquisa feita pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) foram propostas 11 características para ser um líder e que fossem avaliadas pelos entrevistados em seu grau de importância:
1. exercer controle de resultados;
2. delegar responsabilidades;
3. conduzir planejamento;
4. motivar e inspirar pessoas;
5. criar visão de futuro;
6. alinhar as pessoas;
7. ser catalisador;
8. estimular novas lideranças;
9. ser mentor;
10. buscar relações com stakeholders;
11. ser símbolo unificador.
Enfim, a liderança parece ser responsável pelo sucesso de uma organização nos mais variados aspectos. Uma outra coisa interessante é que as principais pesquisas indicam que o salário deixou há tempos de ser o elemento mais forte para manter um funcionário numa empresa. Mais do que o valor a ser recebido no final do mês, o empregado quer em seu ambiente de trabalho a oportunidade de crescer e ter confiança em seu superior imediato. Um líder admirado é mais importante para evitar a rotatividade de empregados do que bons salários.

Formação de Multiplicadores

Esta semana capacitei multiplicadores dos prêmios MPE Brasil e Mulher de Negócios, em São Paulo, na Fundação Nacional da Qualidade.

A turma foi um seleto grupo que com certeza irão disseminar os conteitos do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) pelo nosso país afora.

Parabéns e obrigada à todos pela oportunidade.

A turma toda com a instrutora Roberta Aquino ao centro

terça-feira, 6 de julho de 2010

O que é Qualidade?

Vocês já ouviram falar em QUALIDADE? Qualidade é um conceito subjetivo que está relacionado diretamente às percepções de cada indivíduo. Diversos fatores como: cultura, modelos mentais, tipo de produto ou serviço prestado, necessidades e expectativas, influenciam diretamente nesta definição.

O termo Qualidade vem do latim Qualitate, e é utilizado em situações bem distintas. Por exemplo, quando se fala da qualidade de vida das pessoas de um país ou região, quando se fala da qualidade da água que se bebe ou do ar que se respira, quando se fala da qualidade do serviço prestado por uma determinada empresa.

No que diz respeito aos produtos e/ou serviços vendidos no mercado, há várias definições para qualidade: "conformidade com as exigências dos clientes", "relação custo/benefício", "adequação ao uso", "valor acrescentado, que produtos similares não possuem"; "fazer bem à primeira vez"; "produtos e/ou serviços com efetividade". Enfim, o termo é geralmente empregado para significar "Excelência" de um produto ou serviço.

Freqüentemente nos encontramos diante da palavra “QUALIDADE”, quando vamos a uma loja, a um restaurante, a um hospital ou qualquer estabelecimento comercial, a qualidade esta presente nos produtos e mesmo que inconscientemente exigimos, um grau de “QUALIDADE” nesses mesmos produtos.

Mas será que quando nós estamos do lado oposto, isto é, quando somos fornecedores de produtos ou serviços, praticamos a mesma “QUALIDADE” no fornecimento desses produtos, será que quando executamos nossas tarefas diárias, na empresa, em casa, na escola, no trânsito, a executamos com total “QUALIDADE”.

Então vejamos: você aceita que o Departamento de Recursos Humanos da empresa erre em 10% para menos em seu Hollerit, ou então você permitiria que as enfermeiras dos hospitais deixem cair no chão 10% de todas as crianças nascidas num determinado dia, e que nesse dia sua esposa esteja em trabalho de parto?

Será que praticamos “QUALIDADE” todos os dias? Será que executamos nossas tarefas profissionais na Empresa, com a certeza de que estamos transferindo um produto com “QUALIDADE” para a próxima fase do Processo Produtivo?

Caso nossa resposta seja NÃO, e tenho certeza que será, então nós devemos reavaliar nossos conceitos do que é “QUALIDADE”.

“QUALIDADE É ALGO QUE DESEJAMOS PARA NÓS, MAS ACIMA DE TUDO, É O QUE DEVEMOS PRATICAR TODOS OS DIAS”

(um texto de Aldo Planelles)

sábado, 26 de junho de 2010

Princípios da Qualidade

O conceito de Gestão da Qualidade Total (GQT) teve suas raízes no Japão e depois espalhou-se para os outros continentes. Surgiu a partir de nomes como os dos gurus, Deming, Juran, Crosby e Feigenbaun.
Cada guru seguiu uma filosofia e uma série de princípios. Aqui serão mostrados alguns princípios destes gurus que de uma maneira abrangente, escreveu o que é necessário, para a adoção da Qualidade pelas organizações.

SEGUNDO DEMING
A filosofia de Deming, para a melhoria da Qualidade nas organizações, consiste em idéias básicas originalmente ensinadas aos japoneses na década de 1950.
Deming estabeleceu quatorze pontos, conhecidos como princípios de Deming, que representam os fundamentos de sua filosofia para alcançar a Qualidade.
Estes pontos vêm evoluindo ao longo do tempo, no sentido de refletir à experiência adquirida desde a década de 1950, através do "feedback" das diversas situações surgidas nas organizações em que Deming prestava consultorias e como resultado de reflexões de estudos, e discussões ocorridas nos diversos seminários em que ele participou.
Convém acrescentar a importância de se conhecer a evolução da filosofia de Deming, consubstanciada nos quatorze pontos, pois normalmente eles são apresentados às organizações em sua última versão.
Os adeptos de Deming afirmam que as idéias básicas não foram modificadas durante muitos anos, mas à medida que a declaração da filosofia é modificada, tende a explicar melhor, os conceitos envolvidos.
A seguir são apresentados os quatorze pontos apresentados por Deming em 1986:
1. Criar constância de propósitos na melhoria contínua de produtos e serviços
2. Adoção da nova filosofia
3. Não depender da inspeção em massa
4. Cessar a prática de avaliar as transações apenas com base nos preços
5. Melhorar continuamente o sistema de produção e serviços
6. Instituir o treinamento profissional do pessoal
7. Instituir a liderança
8. Eliminar o medo
9. Romper as barreiras entre os departamentos
10. Eliminar "slogans" e exortações para o pessoal
11. Eliminar quotas numéricas
12. Remover barreiras ao orgulho do trabalho bem realizado
13. Instituir um vigoroso programa de educação e reciclagens nos novos métodos
14. Planos de ação: agir no sentido de concretizar a transformação desejada.

SEGUNDO JURAN
Juran define Qualidade como adequação ao uso. Esta definição pode ser aplicada para todo tipo de organização, seja de manufatura, de serviço, com ou sem fins lucrativos.
A Qualidade é avaliada pelo usuário ou cliente. O objetivo é satisfazer o cliente com a "quantidade certa" - nem mais nem menos.
Como Deming, Juran considera que a maioria dos problemas da Qualidade de uma organização é causada pelos seus dirigentes, e não os trabalhadores.
Juran estabeleceu que a Qualidade é feita de três processos gerenciais que são: o planejamento, o controle e a melhoria. Baseou-se principalmente na prática de gestão financeira de uma organização. Dentro de cada processo, Juran estabeleceu etapas, para a melhoria da Qualidade, e que representam os fundamentos de sua filosofia.
Planejamento da Qualidade:
1. Criar a consciência da necessidade e oportunidade de melhoria
2. Estabelecer as metas para essas melhorias
3. Identificar os clientes ou usuários - quem vai ser impactado
4. Identificar as necessidades dos clientes ou usuários
5. Especificar um produto que atenda às necessidades identificadas
6. Projetar processos que possam produzir as características estabelecidas
7. Transferir para a produção os planos resultantes e estabelecer controles de processos
Controle da Qualidade
1. Avaliar o desempenho da qualidade
2. Comparar o desempenho com as metas estabelecidas
3. Adaptar as diferenças encontradas
Melhorias da Qualidade
1. Estabelecer a infra-estrutura para a realização do empreendimento
2. Identificar os projetos específicos de melhorias
3. Estabelecer uma equipe
4. Prover recursos, a motivação e o treinamento.
SEGUNDO CROSBY
Crosby define Qualidade como conformidade com os requisitos. Esta definição é voltada inteiramente para o cliente, enfatizando que a Qualidade é tangível, gerenciável e pode ser medida.
Os requisitos de um produto necessitam ser definido e especificado claramente de maneira que ele possa ser "compreendido".
A Qualidade é medida pelo "custo da Qualidade, que ele define como os gastos da não conformidade, ou em outras palavras, os custos de realizar as ”coisas" erradas.
Crosby estabeleceu que o progresso global de uma organização pode ser apreciada utilizando o que ele chamou de "matriz de maturidade".
Esta matriz tem 5 estágios: incerteza, despertar, esclarecimento, sabedoria e finalmente a certeza.
Estes estágios permitem avaliar várias categorias de atividades tais como compreensão e atitude da gerência com relação a Qualidade, o "status" da Qualidade na organização, o tratamento de problemas, o custo da qualidade em relação às vendas, etc.
Após a organização se situar na matriz, Crosby propõe um programa de 14 etapas para a melhoria da Qualidade, e que representam os fundamentos de sua filosofia.
1. Comprometimento da gerência
2. Formação de uma equipe de melhoria
3. Criação e cálculo de índices de avaliação da qualidade.
4. Avaliação dos custos da qualidade
5. Conscientização dos empregados
6. Identificação e solução das causas das não conformidades
7. Formação de comitê para buscar zero defeitos
8. Treinamento de gerentes e supervisores
9. Lançamento em solenidade do dia do "defeito zero"
10. Estabelecimento das metas a serem atingidas
11. Eliminação das causas dos problemas
12. Reconhecimento oficial das pessoas que obtiveram sucesso
13. Formação de conselhos da qualidade para compartilhar problemas e trocar idéias com outros gerentes
14. Começar tudo de novo

segunda-feira, 14 de junho de 2010

18º Seminário Internacional em Busca da Excelência

Estive em São Paulo, nos últimos dias 09 e 10 de junho, participando do 18º Seminário Internacional em Busca da Excelência. O tema deste ano foi "DIMENSÕES DA ÉTICA EMPRESARIAL".
Tivemos ótimos depoimentos de organizações vencedoras do Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ, ciclo 2009, sobre o tema.
  • Britaldo Soares, presidente do Grupo AES Brasil
  • Osório Adriano Neto, diretor vice-presidente da Brasal
  • Wilson Ferreira Junior, presidente da CPFL Energia


Encerramento do Sebe mostrou como ética estimula engajamento social.

O encerramento do 18º Seminário Internacional em Busca da Excelência trouxe o palestrante Leigh Hafrey, do MIT Sloan, o fundador da Amaná-Key, Oscar Motomura, e o economista, filósofo e professor do Ibmec São Paulo, Eduardo Gianetti da Fonseca.

Hafrey utilizou o filme Hotel Ruanda (2004) para discutir o posicionamento ético dos personagens, começando com o gerente de hotel, Paul Rusesabagina, que abrigou 1268 pessoas durante o conflito, e foi um exemplo de ética profissional; seguido do general das Forças Armadas Canadenses, Romeo Dallaire, que se sentiu fracassado por não ter conseguido alertar a comunidade internacional sobre o que estava acontecendo em Ruanda, exemplo de responsabilidade social; e do pesquisador E. O. Wilson, que estudou os problemas da superpopulação, exemplo de preocupação com a sustentabilidade.

Motomura abordou a ética como um valor inteiramente ligado ao bem comum e, principalmente, ao respeito e honra a todas as formas de vida que existem no planeta. Para ele, tem havido uma evolução da consciência mundial, e a sustentabilidade e a preocupação com o efeito das ações sobre o planeta têm se mostrado elevada. Ele acredita que todos têm a obrigação de atuar sempre da melhor forma, em todas suas atitudes, sejam elas profissionais ou pessoais, e as pessoas estão se mostrando mais atentas a isso.

Eduardo Gianetti, discutiu a ética sob duas vertentes, a cívica e a pessoal. A primeira, seguindo o princípio de que as pessoas não vivem sozinhas, compartilham experiências em sociedade, por isso necessitam de regras de convivência. Já a ética pessoal se relaciona com princípios que validam o que é “certo” e “errado”, estando intrinsecamente ligada à moral, ao que pode ou não ser feito pela sociedade. Para ele, a ética introduz mudanças, permanentemente, ao que é aceito como moral, e essas regras são essenciais para o equilíbrio da sociedade.

Após as apresentações, os palestrantes participaram de uma seção de perguntas e respostas e fizeram projeções sobre a evolução da ética mundial. Gianetti observou que, atualmente, a ética é pressionada pelo mercado consumidor, mercado de capitais e pela opinião pública. Como informações que eram restritas a poucos, hoje se espalham em poucas horas, as empresas sabem que um passo em falso, pode ser fatal. Motomura concordou e acrescentou que acredita que as pessoas, por estarem interconectadas, devem ser, elas mesmas e não as instituições, as responsáveis pelas próximas movimentações sociais.
Em breve, farei um artigo sobre o tema do Seminário, aguardem!


sábado, 5 de junho de 2010

Qualidade na Gestão Pública

Curso para a área de Turismo, Teresópolis - RJ


Entrevista

O que a levou a se dedicar, se aprofundar, e a se especializar nesta área de Qualidade, normas internacionais e afins?
RA: Tudo aconteceu de repente, sem planejamento. Me formei em arquitetura em 1987, trabalhei em alguns escritórios, até que um dia abri o meu próprio negócio, junto com mais dois colegas. Nesta mesma época, descobri a Programação Visual, larguei o escritório e fui trabalhar numa franquia de sinalização. Casei, e logo depois nasceram as minhas filhas, resolvi me dedicar inteiramente a elas. Em 2001, fui convidada a trabalhar no Programa Qualidade Rio para criar logomarca, folders, jornal virtual, etc. Para executar este trabalho eu tinha que entender um pouco mais sobre a área, sobre Qualidade. Incentivada pelos meus coordenadores, Stella Regina Reis da Costa (professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e Marcos de Abreu Basto Lima (Economista), fui fazer cursos, fiquei completamente apaixonada e não parei mais.

Nestes quase 10 (dez) anos de militância contínua na área, quais foram seus maiores desafios e como conseguiu superá-los?
RA: O maior desafio foi ensinar. Quando me vi diante de uma sala de aula, repleta de profissionais competentes, ávidos por aprender um pouco mais sobre gestão, tremi nas bases! Respirei fundo, e encarei aquela turma bravamente, claro que obtive sucesso! Até me chamaram para dar aula novamente (risos).

E as maiores alegrias nesta caminhada?
RA: Como fui coordenadora do MPE Brasil, prêmio voltado para as micro e pequenas empresas do Rio de Janeiro, durante 6 anos, tenho um xodó especial por elas. Então, vê-las crescer utilizando o Modelo de Excelência em Gestão, é um motivo de orgulho. Vibro junto com os empresários com esta conquista. Muitos já se tornaram médios, e fornecedores de grandes empresas como a PETROBRAS e Grupo GERDAU.

Por ser uma área extremamente padronizada, a qual exige muita disciplina e vontade de realizar, romper paradigmas, como a arquiteta Roberta, que sempre trabalhou mais com emoção do que com a razão, se adaptou tão bem nesta área de trabalho?
RA: Não foi difícil, até porque emoção e razão sempre andam juntas. Não existe uma separação entre elas e, quando uma fica maior que a outra a balança desequilibra. Para gerir um bom negócio é preciso ter a balança calibrada e bem nivelada, afinal lidamos, ao mesmo tempo, com matéria prima (bens e/ou produtos) e pessoas (colaboradores e/ou clientes).

Com o reconhecimento profissional que já tem, quais serão seus próximos passos, alem de cumprir de forma competente, seu atual contrato?
RA: Pretendo fazer mestrado em gestão, quero dividir conhecimentos com alunos em sala de aula. Os jovens de hoje serão os empresários do amanhã.

Tem conseguido o famoso equilíbrio entre trabalho e família?
RA: Essa é uma dificuldade geral feminina. Desde que algumas mulheres queimaram sutiens em praça pública, vivemos na luta por maiores e melhores espaços no mercado de trabalho. A família, marido e filhos têm que se adaptar ao mundo atual e serem parceiros nesta conquista. Tenho conseguido conciliar bem esses dois chapéus, o de profissional e o de mãe. Se bem que se pensarmos direitinho, vestimos muitos chapéus durante um único dia: mãe, dona de casa, esposa, amante, cliente, empresária, profissional, motorista, uuuufffffaaaa!

Para quem esta iniciando nesta apaixonante área de trabalho, quais conselhos ou sugestões você daria?
RA: Dedicação. Mexemos muito com mudanças, quebra de paradígmas, e isso requer habilidade. Nada como vender o peixe, acreditando nele. Acredito que a Qualidade possa fazer com que o nosso País cresça e se desenvolva com base no aumento da produtividade, rentabilidade e competitividade.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Insubstituível... (um e-mail recebido...)

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível".

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?
- Tenho sim.
-E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? Silêncio.....

Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc...

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto. Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá! "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..".

É bom para refletir e se valorizar!



Matriz GUT

Uma das matrizes de priorização é a Matriz GUT. Esta ferramenta gerencial é uma forma de se tratar problemas com objetivo de priorizá-los. Leva em conta a gravidade, a urgência e a tendência de cada problema.


a) Gravidade é o impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados, processos ou organizações e efeitos que surgirão a longo prazo, caso o problema não seja resolvido.
b) Urgência é a relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o problema.
c) Tendência é o potencial de crescimento do problema, a avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema.

A pontuação deverá ser de 1 a 5 para cada dimensão da matriz, permitindo classificar em ordem descrescente de pontos os problemas a serem atacados em melhorias de processo.Este tipo de análise deverá ser feito pelo grupo de melhoria com os colaboradores do processo, de forma a estabelecer a melhor priorização dos problemas.


Após atribuída a pontuação, deve-se multiplicar G x U x T e achar o resultado, priorizando de acordo com os dados obtidos.



sexta-feira, 21 de maio de 2010

5W2H

1 – Finalidade
Identificar as tarefas, ações e outros aspectos necessários para a execução de um trabalho.


2 – Descrição
O 5W2H é a técnica mais comum de planejamento de atividades. Seu significado deriva das iniciais dos seguintes dados:



  • What - O quê?

  • Who – Quem?

  • When – Quando?

  • Where – Onde?

  • Why - Por quê?

  • How – Como?

  • How much - Quanto Custa?

As informações acima são normalmente inseridas num quadro chamado de plano de ação. O plano de ação talvez seja o instrumento mais utilizado na previsão e registro de ações para desenvolvimento de projetos de melhoria.


Isso se deve basicamente a:


- simplicidade de preenchimento;
- necessidade de poucos dados para gestão;
- é feito a partir de textos, não requerendo nenhum software especial;
- fácil entendimento dos dados.


As desvantagens do plano de ação ficam por conta da difícil visualização das tarefas no tempo e eventuais problemas de conflito no uso recursos.


3 – Passos para Execução
Depois do grupo estar certo dos rumos e objetivos do trabalho (por exemplo através de um diagrama de árvore, carta de controle, diagrama de Pareto, histograma...) o grupo parte para as ações da seguinte forma:


a) relacionar as ações a serem feitas (o quê) sem se preocupar com os outros detalhes;b) agrupar as ações comuns, usando por exemplo diagrama de afinidade;
c) revisar as ações e completar com sua justificativa (por quê) e onde será tomada/abrangência (onde);
d) discutir, escolher e consensar os responsáveis (quem), datas (quando);
e) solicitar que cada responsável dê uma idéia de como pretende cumprir a ação (como) e que faça uma estimativa de investimento (quanto);
f) colocar os dados num quadro e distribuir cópias aos envolvidos;g) utilizar o plano para reuniões de acompanhamento, cobrando os resultados das tarefas.


4 – Recomendações:


a) escolher os responsáveis depois de definir as tarefas para evitar reações como “fuga” ou questionamentos;
b) podem existir várias formas de atingir o mesmo resultado; só inserir tarefas aceitas pelo grupo; não adianta colocar responsabilidades não aceitas;
c) procurar se possível distribuir as tarefas de maneira uniforme entre as pessoas;
d) para efeito de simplificação podem ser omitidas informações como “onde” ou “por quê”.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ciclo PDCA/L ou Ciclo de Deming

Todo gerenciamento do processo consta em estabelecer a manutenção nas melhorias dos padrões montados na organização, que servem como referências para o seu gerenciamento. Introduzir o gerenciamento do processo significa implementar o gerenciamento repetitivo via PDCA.

O ciclo PDCA, foi desenvolvido por Walter A. Shewart na década de 20, mas começou a ser conhecido como ciclo de Deming em 1950, por ter sido amplamente difundido por este. É uma técnica simples que visa o controle do processo, podendo ser usado de forma contínua para o gerenciamento das atividades de uma organização.

O ciclo PDCA é um método que visa controlar e conseguir resultados eficazes e confiáveis nas atividades de uma organização. É um eficiente modo de apresentar uma melhoria no processo. Padroniza as informações do controle da qualidade, evita erros lógicos nas análises, e torna as informações mais fáceis de se entender. Pode também ser usado para facilitar a transição para o estilo de administração direcionada para melhoria contínua.
Este ciclo está composto em quatro fases básicas: Planejar (to Plan), Executar (to Do), Verificar (to Check) e Atuar (to Act) corretivamente ou Aprender (to Learn), como alguns autores já estão utilizando, a sigla PDCL.

to Plan (Planejar) - são estabelecidos os objetivos e as metas para que sejam desenvolvidos métodos, procedimentos e padrões para alcançá-los. Normalmente, as metas são desdobradas do planejamento estratégico e representam requisitos do cliente ou parâmetros e características de produtos, serviços ou processos. Os métodos contemplam os procedimentos e as orientações técnicas necessárias para se atingirem as metas.



to Do (Executar) - fase de implementação do planejamento. É preciso fornecer educação e treinamento para a execução dos métodos desenvolvidos na fase de planejamento. Ao longo da execução, deve-se coletar os dados que serão usados na fase seguinte.



to Check (Verificar) - quando se verifica se o planejado foi consistentemente alcançado através da comparação entre as metas desejadas e os resultados obtidos. Normalmente, usa-se ferramentas de controle e acompanhamento como cartas de controle, histogramas, folhas de verificação, entre outras. É importante ressaltar que esta comparação deve ser baseada em fatos e dados, nunca em opiniões ou intuições.



to Act (Agir) - nesta fase existem duas alternativas: adotar como padrão o planejado na primeira fase no caso de atingimento das metas ou buscar as causas fundamentais a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados, no caso de não alcance das metas.
Ciclo PDCA e as metas.

to Learn (aprender) - nesta fase o aprendizado e a melhoria vem em função dos resultados.

Há dois tipos de metas:
Metas para manter;
Metas para melhorar;
Metas para manter - Atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal. Estas metas podem também ser chamadas de "metas padrão". Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão, etc.

O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP). O conjunto de procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.

O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard).
Metas para melhorar - Reduzir o desperdício em 100 unidades para 90 unidades em um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.

De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser modificada; por exemplo, uma ação possível seria modificar os Procedimentos Operacionais Padrão.