C-CB-25-10.010/2011
Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 2011
Prezado Sr. (a)
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Organismo Nacional de Normalização, filiado à ISO – International Organization for Standardization. A participação das organizações nacionais no Comitê Brasileiro da Qualidade – ABNT/CB-25, correspondente brasileiro ao TC 176 da ISO, pode se dar através da indicação de especialistas nas suas diversas Comissões de Estudo (CEs) através de seus respectivos Grupos de Trabalho (GTs).
O TC 176 da ISO produziu o documento IWA 4, objetivando a aplicação dos requisitos da ISO 9001, norma amplamente utilizada em todo o mundo, às necessidades das prefeituras. Para sua aplicação no Brasil, faz-se necessária, no entanto, sua adaptação às necessidades brasileiras. Um Grupo Tarefa, baseado em experiências limitadas no uso da IWA 4 em Prefeitura do Estado de Minas Gerais e em Subprefeituras de S. Paulo, e em sugestões do IBAM, executou uma primeira revisão do documento. Ocorre que, para torná-lo de efetiva utilidade para aprimorar a gestão nos municípios brasileiros, torna-se necessário ouvir aqueles que estão com ela diretamente envolvidos.
A norma é estruturada contendo o texto original da ISO 9001, seguida de uma explicação detalhando como cada requisito pode ser utilizado por uma prefeitura. Além disso, um anexo propicia de forma simples a auto-avaliação do estágio em que se encontra a administração municipal, classificando em nível verde, amarelo ou azul algumas dezenas de aspectos. Do resultado dessa avaliação nasceria um plano de melhoria.
A fim de ampliar o envolvimento nacional nos trabalhos de normalização técnica, fundamental para inserção do Brasil na comunidade internacional, a ABNT, através do ABNT/CB-25, tem o prazer de convidar V.Sa. para participar do Grupo de Trabalho 07 – Sistemas de gestão da qualidade – Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 9001:2008 na gestão municipal - da Comissão de Estudo 5 – “Documentos Auxiliares”, que elaborará a norma brasileira.
Assim sendo, solicitamos a V.Sa. nos informar, através do endereço eletrônico cb25@abntcb25.com.br ou fax (21) 2220-6376, até o dia 28/02/2011, sobre seu interesse em participar deste Grupo de Trabalho. Essa participação pode ocorrer tanto em reuniões presenciais, como contribuindo via apresentação de críticas e sugestões por meio eletrônico ou convencional.
Solicitamos, também, à V.Sa., caso necessite de esclarecimentos adicionais, contatar o coordenador do Grupo de Trabalho, Adm. Basilio V. Dagnino, endereço eletrônico dagnino@uol.com.br, tel. (21) 9613-4209 e, desta forma, informar-se sobre as características do trabalho a ser executado. Os interessados podem ainda obter em arquivo eletrônico o texto-base da norma a ser revisado.
Certos de podermos contar com a importante participação de V. Sa., o Comitê Brasileiro da Qualidade – ABNT/CB-25 antecipadamente agradece a sua cooperação.
Atenciosamente,
Edi L. Martins dos Santos
ABNT/CB-25
Tel.: (21) 2220-6631
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
MEG é oportunidade para aumentar competitividade das empresas
O atual e complexo mundo corporativo, impactado pelas constantes transformações sociais, econômicas e ambientais, desafia as organizações a estruturar sua gestão para se adaptar a essas mudanças e garantir sua perenidade. Diante desse cenário, cresce o interesse das empresas em aprimorar o negócio, por meio de um programa de excelência da gestão com o uso do Modelo de Excelência da Gestão (MEG), reconhecido internacionalmente e disseminado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
Ao apresentar uma visão sistêmica organizacional, o MEG visa buscar um alinhamento e estruturação dos componentes da gestão de empresas e instituições, explicitando Fundamentos e Critérios de Excelência, cujos requisitos incluem técnicas inovadoras e bem-sucedidas de administração das organizações líderes de mercado. Mais do que apresentar conceitos, o Modelo possibilita o exercício da autoavaliação e a adoção de um processo de melhoria contínua da gestão, o que aumenta a competitividade da empresa.
Os benefícios de quem utiliza o MEG vão além, ao possibilitar que as organizações tenham maior foco em resultados, melhoria dos índices econômico-financeiros, maior cooperação interna, compartilhamento de informações e aprendizado, identificando os pontos fortes e oportunidades para melhoria, aumentando a produtividade e a competitividade.
Empresas como a Companhia Energética do Ceará (Coelce), finalista do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) em 2010, são prova de que utilização do MEG a implantação do programa de excelência em gestão gera resultados. Usuária do Modelo desde 2007 e adepta do programa há cerca de três anos, a Coelce aposta nessas iniciativas para avaliar e desenvolver o seu próprio sistema de gestão, que tem como norteador os 11 Fundamentos da Excelência.
Considerado pela Coelce sinônimo de competitividade e sobrevivência, o MEG tem ajudado a empresa a analisar suas práticas, propor oportunidades de melhoria e buscar um patamar cada vez mais alto de gestão, a fim de se preparar para atuar frente à concorrência e para a possibilidade de novos negócios. “Estamos trabalhando com um time estratégico do MEG que, junto com a área de Qualidade da Gestão, será responsável por implementar as oportunidades de melhoria recebidas do relatório de avaliação, bem como as que foram identificadas durante a redação do relatório e a visita dos examinadores do PNQ. É nossa tarefa também envolver os gestores nesse processo, pois acreditamos que uma liderança forte e comprometida envolve e fortalece a sua equipe”, afirma o presidente da Coelce, Abel Rochinha.
Mas assim como o PNQ reconhece os resultados obtidos por empresas como a Coelce, outras iniciativas de reconhecimento também reforçam os ganhos conquistados pelas organizações preocupadas com a qualidade da gestão: 30% das filiadas à FNQ estão entre as Maiores e Melhores de 2009 da revista Exame. A abrangência da aplicação do MEG é outra perspectiva de recomendação: mais de 55 mil autoavaliações foram realizadas por Micro e Pequenas Empresas nos últimos três anos.
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